Estrada Real Diamantina: Nossa Primeira Parada

No dia 15 de abril de 2023, chegamos em Diamantina por volta das 22h. Isso ocorreu depois de ficarmos perdidos em uma estrada de terra entre Santana do Pirapama e Gouveia. Deveríamos ter seguido o caminho oficial saindo do aeroporto, passando por Sete Lagoas e Curvelo, em direção a Diamantina, mas precisei dar um pulinho em São José de Almeida para visitar meus pais.

Por termos chegado nesse horário, perdemos a Vesperata (Calendário Vesperada 2024), um concerto noturno que remete a uma seresta peculiar de Diamantina, retratando as manifestações culturais do século XIX. Sendo assim, resolvemos descansar e curtir a cidade no dia seguinte.

No dia 16, seguimos em busca do nosso Passaporte da Estrada Real (informações oficiais aqui), que retiramos no centro histórico. A atendente nos recomendou um café da manhã colonial que acontece nos finais de semana ali mesmo no centro. Ao seguir essa orientação, fomos surpreendidos também com uma moda de viola logo pela manhã.

Passaporte Físico da Estrada Real

Informações extraídas do site da prefeitura de Diamantina:

A formação do município está intrinsecamente ligada à exploração do ouro e do diamante. A ocupação portuguesa do território se deu com Jerônimo Gouvêa, que, seguindo o curso do Rio Jequitinhonha, encontrou, nas confluências do Rio Piruruca e Rio Grande, uma grande quantidade de ouro.

Por volta de 1722, começou o surgimento do povoado, sempre seguindo as margens dos rios que eram garimpados. A partir de 1730, ainda com uma população flutuante, o Arraial do Tejuco foi se adensando. Por meio da expansão de pequenos arraiais ao longo dos cursos d’água em direção ao núcleo administrativo do Tejuco, foi se formando o conjunto urbano de Diamantina, tendo como primeiras vias a Rua do Burgalhau, a Rua Espírito Santo e o Beco das Beatas.

Em 1938, o conjunto arquitetônico do Centro Histórico da cidade foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e, no final da década de 90, veio o reconhecimento mundial: Diamantina recebe da Unesco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.

Atualmente, Diamantina é uma das cidades históricas mais conhecidas e visitadas do país. O casario colonial, de inspiração barroca; as edificações históricas; as igrejas seculares; a belíssima paisagem natural e uma forte tradição religiosa, folclórica e musical conferem uma singularidade especial à cidade.

Brasão Diamantina


Postagem Anterior Próxima Postagem